sábado, setembro 19, 2009

O NOVO MERCADO


O novo Mercado 1º Maio, depois das obras, está sem dúvida melhor. Mal feito que uma obra nova, imaginada de raíz, não ultrapassasse em qualidade uma obra já antiga, pensada noutro tempo, e com tantos problemas já identificados.


Porém, e como diz Bruno Vitorino, vereador PSD e candidato à Assembleia Municipal nestas Autárquicas, estar melhor não é suficiente. Não é concebível que uma obra pensada de raíz, nascida em greenfield (terreno vazio, tendo sido o antigo mercado demolido e existindo poucos constrangimentos em termos de terreno), apresente tantas deficiências. Deficiências que implicam um grave défice de planeamento, de envolvimento e de antecipação.


A climatização é deficiente e o Barreiro (os contribuintes) vão pagar caro essa falha no projecto. Embora a certificação energética não fosse obrigatória na altura do projecto, era óbvio que seria necessário acautelar melhores condições. A resposta da CMB, ao argumentar "que não era obrigatória na altura", demonstra uma inconcebível falta de sensatez. Fazem o mínimo, o que é exigível, mas não necessariamente o que está certo ou está ao seu alcance.


A isto chama-se mediocridade. É o melhor adjectivo para caracterizar esta atitude perante a gestão camarária.

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