segunda-feira, junho 29, 2009

NUNO BANZA EM ENTREVISTA



Em entrevista ao Jornal do Barreiro, Nuno Banza, candidato do PSD à Presidência da Cãmara Municipal do Barreiro, faz uma retrospectiva do trabalho desenvolvido pelos anteriores Vereadores do PSD e desenvolve algumas das linhas orientadoras da sua candidatura.

Sempre que chamados a assumir responsabilidades, os Vereadores do PSD disseram presente
Nuno Banza destacou o trabalho de Bruno Vitorino, actual Vereador, na área do Ambiente, enaltecendo a criação da S.Energia, projecto de "dimensão regional", a "conclusão do Plano Municipal do Ambiente" e a "colocação no mapa da Mata da Machada, com todas as actividades que esta tem, com o envolvimento dos jovens e das famílias". Refere ainda o pelouro da Acção Social, que por vários anos foi do PSD, destacando o papel de Marcos Pimenta e José Engrossa na distribuição de refeições quentes nas escolas e na conclusão do PER (Plano Municipal de Realojamento). Sem esquecer as 'Dez Medidas contra a Crise', iniciativa recente de Bruno Vitorino na Câmara Municipal, que recebeu o apoio dos vereadores das ouras forças partidárias.

O Ambiente e o PDM de 1993 que ainda está em vigor!
Sem esquecer a sua formação académica, na área do Ambiente, Nuno Banza reconhece que o Barreiro é "talvez dos concelhos que, do ponto de vista ambiental, tenha tido uma maior evolução positiva". Aponta várias críticas ao ordenamento do território, como estar "em 2009 com um PDM aprovado em 1993", afirmando que a Câmara "tem a obrigação de olhar para o Barreiro todo e não apenas para a parte mais apetecível [a Quimiparque] e ser territorialmente solidário".

"O Barreiro que eu quero é Diferente"
Referindo que "no Barreiro que eu quero não faz sentido pensar que existem locais que não têm drenagem de águas residuais", afirma não ser possível "falar em qualidade de vida das populações quando não conseguimos suprir as suas necessidades básicas". As AUGIs (Áreas Urbanas de Génese Ilegal" serão então uma das prioridades caso assuma responsabilidades, enfatizando a necessidade de " colocar todas as áreas do concelho ao mesmo nível".

Atracção de jovens e de Empresas - os detalhes que tornam uma cidade inclusiva ou exclusiva
Afirmando que "o drama não é ter problemas; é não ter soluções", Nuno Banza reclama reclama "uma incubadora de empresas; um espaço onde um jovem possa criar uma empresa sozinho ou com um colega que têm uma ideia interessante para que possa transformar uma ideia inicial num grande negócio e isso gera mais-valias para o concelho", destacando algumas das "regras básicas" para atingir este fim: "oportunidades iguais e transparência e procurar activamente os investimentos", não esperando que eles caiam do céu.

Na perspectiva funcional, aponta que só poderemos "ter comunidades funcionais se tivermos também casais jovens que não tenham problemas em encontrar creches, cujas crianças tenham espaços públicos agradáveis para frequentar, emprego local que não seja precário para os jovens e que lhes dê tempo para dedicar à sua cidade. As nossas cidades têm que ser amigáveis, acessíveis, as ruas têm que estar bem iluminadas e sem buracos. São pequenos detalhes mas que tornam a cidade inclusiva ou exclusiva".

Que Barreiro querem os Barreirenses?
Em jeito de remate, lembra que "há um desafio que temos em mãos: que cidade é que nós queremos? Qual é o modelo de Barreiro que queremos daqui a 20 ou 30 anos? E esta é uma discussão que tem que ser feita pelos barreirenses e com as instituições."

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Jornal do Barreiro (inc. imagem)

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