
"(...) [Procurar] a legião de incapazes que a coberto das CCDR, das REN, das DGTODU, de todos esses organismos, emperra, adia, ignora os problemas mais instantes que lhe são colocados pelas autarquias."
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Moita Flores comenta assim a medida do Governo de isentar de concurso público a adjudicação de empreitadas até 5 milhões de euros por parte das Câmaras Municipais e outros Institutos Públicos, passando estas a poder ser feitas directamente.
Não deixando de referir a queda de um instrumento básico de controlo de despesas e o possível aumento de corrupção, Moita Flores identifica a principal base do problema dos atrasos na conclusão dos concursos públicos e o "grau de execução miserável" que o QREN (fundos comunitários) conhece no país.
Nada como um autarca independente e ainda pouco habituado à máquina partidária (Moita Flores é autarca independente, e há apenas 3 anos) para dizer estas coisas.
Tiago Alves
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